de regressar a Demerara. Ele próprio seguia para o Cotingo, e continuava a plantar os índices demarcadores.

Ao voltar de Georgetown ao Pirara, a 24 de março de 1843, escrevia o geógrafo ao governador da colônia que Fryer, de sua comitiva, ia demolir e obliterar os padrões. A 22 de abril, o comandante militar do rio Branco, Hygino José Coelho, oficiava ao presidente do Pará, Rodrigo de Sousa da Silva Pontes, que já estavam tirados todos os que haviam sido postos nos rios Xumuru (Cotingo), Tacutu, foz do Maú e do Pirara. A 16 de abril, ainda flutuava a bandeira inglesa neste último ponto. A 17, às seis horas da manhã, fora içada o pavilhão imperial, salvando uma bateria de morteiros.

Hamilton, a 29 de agosto de 1843, dava a Aureliano a solução do governo inglês sobre a proposta de neutralização contida na nota brasileira de 8 de janeiro. Havia plena aquiescência por parte do gabinete de St. James.

Respondeu-lhe o ministro de Estrangeiros a 3 de setembro, tomando nota do acordo, e anunciando a expedição imediata de ordens ao presidente do Pará, para serem observadas estritamente as condições estipuladas.

A comunicação do comandante Hygino Coelho a Silva Pontes, divulgada no Treze de Maio, folha que publicava os atos oficiais da província, fora transmitida a Hamilton pelo cônsul inglês Ryan, e este, a 17 de agosto de 1843, protestou junto ao novo ministro, Paulino José Soareo de Sousa, o futuro visconde do Uruguai, contra o ter sido içada a bandeira brasileira no Pirara, como sendo oposto à índole da neutralização. A resposta, imediata, do dia 25, declarava ignorar a ocorrência, mas haviam sido pedidas informações, e, caso fosse exato o alegado e tivesse sido praticado dentro nos limites do território neutralizado, ordenara cessasse a prática de tais atos.

Essa restrição — praticada dentro nos limites do território neutralizado — levantava uma questão séria, na qual divergiam os pontos de vista.

Para o Brasil, a neutralização só podia abranger, nos