A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

tarde se cogitou, e de tal progresso é inseparável o nome do senador Vergueiro.

Por enquanto, a cogitação oficial era a imigração formando núcleos, como desde 1812 se havia iniciado nas colônias de São Agostinho e de Santa Leopoldina, no Espírito Santo, embora só por 1818 tomasse certo incremento.

Barbacena deu cumprimento, como pôde, às ordens que levava. Por navio mercante que saiu da Inglaterra a 10 de fevereiro de 1836, remeteu um técnico para armar no Rio barcos a vapor; enviou outro, ainda, para cuidar de fontes artesianas, levando sondas e mais de 600 pés de canos de ferro batido para a tubagem dos poços. Cuidou de obter os dous casais de suíços que serviriam de instrutores práticos de agricultura, e para tal se pôs em contato com Fellemberg, cujas propriedades se julgavam modelares. Após longa correspondência, verificou ser imprescindível ir à Suíça deslindar dificuldades que surgiam. Pessoalmente, por velho, doente e muito atarefado, não podia viajar; delegou a missão em Candido Baptista de Oliveira, dando-lhe as instruções precisas. O delegado, entretanto, mal se houve no desempenho da incumbência; em vez de instrutores práticos, contratou, por indicação de de Candolle, um sábio, professor de agricultura; não era o alvo colimado, de sorte que, delicadamente, teve de ser desfeito o trato, pois do Rio, consultado o ministro, viera a desaprovação do ato.

Além de tais tarefas pacíficas, havia outra, o engajamento de marinheiros para a esquadra imperial, empenhada em lutas no Pará, e, dentro em pouco, no sul também. Contratou e procurou remeter quinhentos marujos, e, entre eles, 150 artilheiros. Embargou-lhe a ação a lei inglesa, que proibia tais engajamentos sem prévia licença do governo.

Da parte referente ao tratado de 1827, mais tarde nos ocuparemos.

Examinemos aqui o tópico das instruções relativo à