a 19 de agosto começou o debate. Os mesmos adversários sustentaram o combate contra o projeto. Henriques de Rezende, achando o caso muito sério pelas relações especiais entre Portugal e Brasil, requereu fosse o assunto tratado por decreto legislativo, que obrigava a mais de uma discussão, em vez de resolução, que só exigia uma. Opôs-se Calmon. Rezende insistiu. Maciel Monteiro apoiou o relator; Bhering e o visconde de Goyana, ao segundo. Na votação, venceu este, e passou o projeto a ser convertido em decreto. Nesses termos, teve início a discussão.
Logo veio à baila o tratado inglês, e Sousa Martins perguntou ao ministro, que já era Limpo de Abreu, o que se dera na missão do marquês de Barbacena. Respondeu-lhe o ministro que era exato ter havido essa negociação, mas sem êxito. Daí, tirou Sousa Martins um argumento: se, quanto à Inglaterra, queria o Brasil aumentar os direitos, como iria diminuí-los para Portugal? E por aí continuou combatendo a proposta, que só achava de valor para Lisboa, e não para o Império. Acabou pedindo o adiamento do debate. Maciel Monteiro combateu o adiamento e a argumentação de Sousa Martins.
Replicou este na sessão seguinte. Interveio, então, Honório Hermeto, acentuando o lado político do caso, isto é, as hostilidades reinantes no meio brasileiro contra portugueses; indispensável, portanto, era ouvir a opinião do ministro, pois devia ser naturalmente solidário com seus companheiros de governo. O visconde de Goyana, separava do ministério o tratado; este podia recusar-se, sem forçar a queda do primeiro. Combatia o projeto com todas as forças. Gonçalves Martins rejeitava-o também. Calmon, então, defendeu o convênio e o parecer que relatara, vendo naquele ato verdadeira reciprocidade de conveniências. Outro tanto asseverou Limpo de Abreu, acudindo ao apelo de Carneiro Leão. Martim Francisco e Goyana ainda falaram.