mão, que vinguem as chagas de Jesus Cristo, e a honra de Maria Santíssima, insultadas pelos liberais".
No Maranhão, também, em setembro, o primeiro impulso foi de indisciplina militar e de perseguição aos portugueses e brasileiros adotivos; daí, subiu de ponto: suspensão de magistrados; expulsão, dos empregos públicos, de quantos não fossem filhos do país; deportação de muitos; proibição da vinda de portugueses. Atendidos os insurgentes, novo motim rebentou em novembro, desta vez dominado à força, fugindo os rebeldes para o interior. Aqui, um cearense, chamado Damasceno, aliciando criminosos e valendo-se dos elementos em revolta, encabeçou uma insurreição que só terminou em julho de 1832, pela derrota e morte do chefe. Este segundo movimento, era de mera desordem e pilhagem; o fator xenófobo pouco influiu.
Em 1832, no Rio, houve sérios distúrbios a 2 e a 3 de abril, e a 16 e a 17. Os primeiros, fruto de colaboração estranha entre exaltados e restauradores; os segundos, exclusivamente restauradores. Uma série de indícios, naquele ambiente de suspeitas nem sempre fundadas, apontavam os Andradas como sabedores, pelo menos, quando não acoroçoadores do motim.
Adversários do governo; inimigos pessoais de Feijó, ministro da Justiça; desacoroçoados do triunfo da ordem; postos à margem, quando seus passados serviços mereciam outra recompensa é certo que o pendor da tríade se voltava para o partido restaurador.
De São Cristóvão partira o movimento de 16 de abril, e nele figuravam criados do paço; trazia o bando sedicioso duas pequenas peças de artilharia existentes na quinta da Boa Vista, para instrução dos filhos de D. João VI, os príncipes D. Pedro e D. Miguel. Na devassa policial, realizada após os sucessos, acharam-se umas trinta e poucas armas, o necessário para defender o pequeno Imperador em caso de assalto inopinado, dizia o tutor; justificavam aos suspeitosos inconfidentes, que viam nelas o