Pela sua intimidade no paço, onde tinham exercido, e ainda exerciam alguns, funções de destaque, possuíam confiança do Imperador, na fase inicial de seu reinado individual.
Todos acatavam a Aureliano, como ministro que os nomeara, e amigo que sempre os havia sustentado. Dos brincos, tão raros, entretanto, de D. Pedro menino, participavam dous filhos do futuro Sepetiba. Nesse período em que se iniciam as relações mais perduradouras da vida, começou também a amizade do soberano com Luiz Pedreira do Couto Ferraz, que, reatada após curto intervalo no qual exerceu o magistério o futuro Bom-Retiro, deste último fez o amigo único do Imperador.
Conjunto de circunstâncias que, de Aureliano, fazia o chefe do grupo do paço, da facção áulica, como mais tarde se chamou.
Tal a origem do prestígio singular de que gozou o visconde de Sepetiba, além de seus indiscutíveis e grandes méritos pessoais.
De Candido José de Araujo Viana, poeta, cientista, ledor, poliglota, homem de Estado, financeiro, o influxo começou mais tarde, e se revelou na mocidade do Imperador e em sua idade viril. Não foi tanto de formador do caráter, como de aperfeiçoador da inteligência, o contingente trazido à vida física do monarca.
Antes da criação da presidência do conselho, era Araújo Viana, principalmente, o incumbido dos convites imperiais para a constituição dos ministérios. Ainda depois de 1847, consultava-o D. Pedro particularmente sobre os problemas políticos em foco, e mesmo sobre debates partidários. Explica isto o afastamento do marquês de Sapucahy da política militante, nos últimos tempos de sua longa existência; havia ascendido a um nível superior às competições, a fim de poder julgar os grupos e aconselhar serena e imparcialmente ao Imperador.