Por intermédio de Montevidéu conseguia abastecer-se do que precisava. Para fazer face às indispensáveis despesas, além dos impostos que conseguia cobrar, lançava mão de um sistema que, metodizado e desenvolvido, esteve à base de lutas subsequentes com o Uruguai e foi a origem das dificuldades de 1864, até à guerra do Paraguai e a vitória dos colorados com o general Flores à frente, já então aliado do Brasil, havendo-se invertido as posições entre blancos e colorados: o arrebatamento, e a remessa para o Uruguai, dos gados dos estancieiros brasileiros partidários do Império e residentes no Rio Grande do Sul.
Na antiga Cisplatina, a princípio, o elemento riverista, quer às claras, quer ocultamente, favorecia com todas as suas forças aos farrapos. Cavalhadas, produtos de contribuições lançadas sobre brasileiros imperialistas, provisões, tudo vinha do Uruguai aos revoltados, sob o influxo de D. Frutos.
Procurou a nascente república manter relações diplomáticas com os países estrangeiros vizinhos. No Paraguai, Antonio Manoel Corrêa da Câmara não logrou entreter relações com o Dr. Francia, ditador local. A não ser no Uruguai, e isso mesmo por causa do caudilhismo local, não vingaram os laços oficiais que se tentaram firmar.
Os agentes oficiais do Império, acreditados em Montevidéu, não lograram proteger seus patrícios, nem suas propriedades em face do partidarismo das autoridades locais. Daí o empobrecimento da fronteira e da campanha do Rio Grande, cuja substância ia forçadamente reforçar as remessas dos rebeldes. Com tais processos, principalmente, iam-se mantendo as finanças dos combatentes rebeldes.
Mas tais auxílios eram clandestinos, pois os elementos oficiais não queriam, coram populo, romper com a arganização oficial do Império, cuja pujança e elementos bem conheciam, e não se comparariam com a minguada valia da república do Piratiny. Além do que a sede do