notícias no livro do Padre Marinho, mostram quão encarniçada fora a luta.
Depois da vitória, nenhum outro nome se poderia, pois, apontar para debelar a revolta do Rio Grande do Sul. Foi dos primeiros a dar parabéns ao governo Geral pela acertada nomeação, o próprio general Silva Bittencourt que ia ser substituído. Mas todos os acontecimentos de São Paulo e de Minas tinham, embora rapidamente vencidos, consumido algum tempo, de sorte que Caxias só pôde tomar posse dos cargos de presidente e de comandante militar do Rio Grande a 9 de novembro de 1842. No Maranhão, já havia demonstrado que não era de temperamento a dividir responsabilidades.
Desde as primeiras horas, bafejou-lhe a Fortuna os primeiros passos. Soube que Raphael Tobias vinha fugido de São Paulo, e teve notícias do lugar, próximo a Passo Fundo, onde se achava homiziado, a fim de se ligar aos rebeldes rio-grandenses. Logo mandou prendê-lo e remeter para Porto Alegre, e daí para a corte para ser julgado. Era a morte para os distúrbios de São Paulo e seus fautores.
A escolha de Caxias trazia várias vantagens, além do valor profissional do general. Havia meditado sobre as pugnas do sul, além do que colhera da experiência pessoal, nas campanhas da Cisplatina em que havia tomado parte.
Sabia que vida e hábitos de combater eram idênticos desde o Atlântico até a região pampeana. Em nota, pode se acrescentar que Araripe Filho afirma que em determinado período da luta, exatamente quando começava a peleja com Caxias, os farrapos contavam com 20.000 cavalos. Nenhum movimento, por menor que fosse, mesmo na vida civil, fazia-se que não fosse montado — Labatut vira fracassada sua campanha, desorganizando-se por igual e em consequência o plano de cercar as forças rebeldes, encurralando-as em Viamão, por não ter esse general achado em Cruz Alta a cavalhada com que contava. Sabia, e mais tarde, veio a conhecer dos termos dos acordos tendentes a abastecer-se no Uruguai desse mesmo elemento