capitão, alguns policiais, duas carretas com 1.000 fardamentos e poucos elementos bélicos; ocupou Pelotas; aí arrebanhou cavalos para o exército imperial; uniu-se a Francisco Pedro; dispersa na região de Canguassu diversas partidas de rebeldes sendo que, da maior, com 54 partidários, chefiada por Felismino Felix, os homens solicitam a anistia oferecida pela proclamação de Caxias, e 50 se alistaram nas tropas legais.
Ia produzindo seus frutos a conduta de seu general, combatendo sem ódios, mas sempre disposto a estender sua mão ao antigo adversário, em sinal de leal cordialidade e de pacificação. Isso ia enfraquecendo os partidários de distúrbios e inimigos do Império.
Caxias, então, a 3 de agosto de 1843 busca Caçapava a reunir-se à tropa do tenente coronel Marques a fim de juntos seguirem para Jaguarão. Esse ininterrupto acossar dos rebeldes desmoralizava-os, mas era facilitado pela posse em que estava de 6.000 cavalos. Nesse meio tempo, os farrapos, premidos pela perseguição da coluna de Bento Manoel, emigravam para a República oriental, onde os amigos de D. Frutos lhes davam sempre refúgio e guarida.
Ia, porém, mudar a fisionomia dos acontecimentos. A nova política imperial, oribista, conforme Caxias a aconselhara e Sinimbu em Montevidéu a aplicava, quebrantava as forças de Rivera, que, afinal, foi vencido em Serro Largo e, para servir a seus amigos do Rio Grande, mandou a seus partidários agregarem-se aos rebeldes da província; isso fizeram eles, sob o comando do coronel Baldoméro Sotélo, em número de 400 homens, a princípios de outubro de 1843. Caxias ordenou então que esses invasores fossem desarmados. Sotélo, como escusa de sua conduta, alegou não poder mais suportar em seu país o despotismo de Oribe, oferecendo seus serviços e cavalhadas ao Império. O oferecimento foi confirmado por Fructuoso Rivera, que então se aproximou da fronteira.