Era apenas uma traça do caudilho, simulando elementos de que não dispunha. Caxias, aliás, declinou a oferta.
Foi então o exército legal dividido em três colunas: chefiava a primeira ele próprio com 2.000 praças; Bento Manoel estava à frente da segunda com 3.200 homens; e a terceira, constante de 500 cavalarianos e 500 infantes, obedecia a Francisco Pedro. Esta última força, por seu denodo e sua incrível mobilidade, havia se tornado verdadeiro espantalho para os revoltosos; tinha Francisco Pedro o posto de tenente-coronel da guarda nacional. A 1ª coluna marchou de Bagé a São Gabriel; a 2ª em Alegrete; e a 3ª em toda a vasta zona compreendida do rio São Gonçalo até Jaguarão. Era uma região em que os farrapos sempre haviam dominado; agora, Caxias não lhes consentia descanso nem parada; nem sequer podiam fugir a combates que lhes eram movidos.
Assim, soube Francisco Pedro, em Cangussu, que Bento Gonçalves, Antonio Netto e Camillo dos Santos com 300 homens o vinham surpreender. Pôs-se à frente de 310 soldados, avançam contra os insurrectos e a 25 de outubro os surpreendeu em marcha matando-lhes 5 homens, aprisionando 10, tomando-lhes toda a bagagem, um estandarte, abarracamento e 240 cavalos trazidos à destra. Fugiram em debandada os rebeldes. Tornaram-se a reunir-se 400 cavaleiros, 200 infantes e uma peça de artilharia, para tentarem atacar o Moringue, em seu acampamento de Cangussu, a 6 de novembro seguinte. Após renhido encontro, deixaram mortos no terreno 30 de seus homens (entre eles 3 oficiais) e levaram 60 feridos. Os imperiais tiveram 50 baixas e 11 feridos. Logo após, à margem do arroio Batovy, sofreram nova derrota; o tenente-coronel Demetrio Ribeiro e o major Fernandes Lima investem contra as forças do general João Antonio, e de Onofre Pires, inesperadamente, que procuravam com 500 homens reunir-se a David Canabarro, desbaratando-os com a perda de 80 soldados, aprisionando-lhes 55 e ferindo