e ao presidente da jovem república, eleito em 6 de novembro de 1836, havia sido determinado a convocação de uma assembleia constituinte. Demoraram-se muito em fazê-lo, de sorte que era apenas a força bruta quem domiva nessa arrancada do governo. Para atenuar os inconvenientes de tal situação, a 1° de setembro de 1838 foi convocado um conselho de procuradores de municípios. Só se realizou essa eleição em poucos municípios, em dez, apenas, faltando cinco, por causa da ocupação legal. Em março de 1839 as eleições estavam feitas, embora só em dezembro se pudesse instalar o conselho, em presença do vice-presidente em exercício. Alegrete, então capital da recém-nada república, presenciou essa assembleia de procuradores, em que figuravam apenas 6 dos 10 municipíos que haviam feito a competente eleição. Após três sessões, dissolveram-se, havendo tomado decisões quanto à Constituinte. A 10 de fevereiro de 1840, um decreto presidencial tornava efetiva a convocação, mediante processo que reproduzia os dispositivos do decreto imperial de 26 de março de 1824. A 30 de abril de 1840, foi marcada a abertura do Congresso que seria, a um tempo, Constituinte e Legislativo. Compareceu Bento Gonçalves, e, logo após sua retirada, foi eleita a mesa permanente. Celebrou algumas sessões e, espontaneamente, a 10 de fevereiro de 1843, se dissolveu. A 8 de fevereiro desse ano, havia apresentado seu projeto de Constituição e nomeado uma comissão de cinco membros para o estudar, na qual figuravam os mais altos próceres do novo Estado. Sem entrar nos detalhes então projetados, podemos accrescentar que já se desenhava forte oposição às ideias oficiais que se preconizavam. Em consequência, o vice-presidente eleito, Antonio Paulo da Fontoura, foi assassinado a tiro em Alegrete, em 20 de fevereiro de 1844, acusando-se, sem provas embora, a Bento Gonçalves como responsável por tal crime. Dessa oposição fazia parte Onofre Pires que acusou desabridamente Bento Gonçalves de vários desmandos, e em termos tais, que a