Beron de Astrada, está autorizado a dizer: "A defesa enérgica que V. Exª. faz como governador dessa província de suas instituições liberais com o preciso decoro, abrange as liberdades que às demais províncias correspondem por seu direito de domínio e de império". Em termos análogos pronunciavam-se os governadores Manuel Lopez Echagüe, Ibarra, Benavides, Heredia, Alemán etc. no correr de 1838.
Estanislau Lopez, governador de Santa Fé, não se mostrava disposto a sustentar as ideias de Rozas, e enviou D. Domingos Cullen a tratar diretamente com o almirante francês, em nome de Santa Fé. A responsabilidade dessa orientação isolada recaía sobre Cullen, como o governador de Buenos Aires lhe fez sentir. Nisso, a 15 de junho de 1838, faleceu Estanislau Lopez, sendo eleito para lhe suceder ao mesmo D. Domingos Cullen, que não foi reconhecido por D. Fabio Lopez, irmão do governador extinto e que, afinal, fugiu. Aumentou a relutância com a oposição de Echagüe (D. Paschoal), que queria colocar em Santa Fé seu irmão D. José Maria. Acabou Cullen por fugir para Córdoba, o que abriu o caminho a D. José Fabio Lopez para ser eleito, tomando conta do governo a 14 de outubro do mesmo ano. Dias antes, a 23 de setembro, o cônsul de França, Roger, havia dirigido um ultimátum ao encarregado das relações exteriores da Confederação Argentina, redigido de turc à more como soem ser os documentos daquela época de nações mais fortes às que se consideravam mais fracas, e relativo à aplicação que ele, cônsul, julgava dever aplicar-se a seus nacionais. Na discussão desse ultimátum, o governo Argentino se dirigiu a S. M. Britânica, por intermédio de seu ministro, solicitando sua mediação sobre as bases seguinte: 1° — entregar ao arbitramento do governo inglês as reclamações francesas; 2° — acreditar um ministro argentino em Londres, para explicar o caso da mediação; 3° — fazer outro tanto quanto ao governo francês, para se dissiparem as dúvidas entre os dous países; 4º — continuar como ia seguindo a