aplicação da legislação argentina aos súditos franceses; 5º — voltar a Buenos Aires o cônsul francês que se tinha ausentado daí.
No entanto, Roger, antes de seguir para Buenos Aires, foi ter ao acampamento de Rivera que estava sitiando Montevidéu, onde se achavam também os emigrados unitários argentinos. Deles partiu fracassar a ideia de qualquer entendimento de Rozas com a França. E dos arredores de Montevidéu, Roger se retirou com os pró-homens do partido unitário, decisão que teria por efeito cessar qualquer aliança da Argentina com Rivera, visando derrubar o governo constitucional Uruguaio. Roger rompeu, pois, o compromisso tomado por ele com o plenipotenciário inglês, no sentido de se aceitar a mediação inglesa; dizia Roger não estar autorizado a aceitar tal acordo. Dias depois, com surpresa se soube que forças navais francesas, auxiliadas por tropas de Rivera e navios às ordens deste, iam atacar a ilha de Martin Garcia, situada na confluência do Uruguai e do Paraguai. As forças mistas conseguiram rechaçar a escassa guarnição argentina que ocupava a ilha; prisioneiros e vencidos conseguiram do comandante francês da expedição serem desembarcados em Buenos Aires, com um ofício do oficial superior francês a Rozas, prestando homenagem aos derrotados. Era claro que a diplomacia da França entrava em luta com os povos fracos e recém-nascidos da América do Sul, como na história do Brasil também se verificou, achando-se Chateaubriand à testa dessas hostilidades ora incruentas e ( foi o caso do Brasil), ora belicosas, como se demonstrou na bacia platina, aproveitando-se das discussões internas dos partidos locais do Uruguai e da Confederação.
Esta, de fato, se dilacerava toda; mais o sentiu quando, em retaliação a insultos que lhe fizera o governador de Tucuman, o coronel D. Gabino Gonzalez Robles o assassinou em Lules. Chilavert, inteligente e arguto, escrevia a D. Valentim Alsina, um dos mais conspícuos chefes da Comissão Argentina de Montevidéu, que nada surpreenderia