A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

ao menos quanto a dous pró-homens: D. Florencio Varella e Salvador Dei Carril. O general Lavalle ia mais longe. Unitário, adversário de Rozas, dizia entretanto que \"el honor argentino era sustenido por los soldados de Rozas que resistieron esa agresion de Rivera y de las francezas de la Francia\", isso em relação a Martin Garcia. Apesar desses dissídios internos, conseguiu a Comissão Argentina ligar Lavalle a Rivera, pondo-se o primeiro às ordens do segundo. Apesar de dificuldades e de tergiversações, entre Rivera e os agentes dos franceses, puderam os unitários, sob as ordens de Lavalle, embarcar no saladero Lafone a 2 de julho de 1839, e singraram para Martin Garcia. Dias depois, Rivera agregava-se à expedição. O exército argentino, comandado por Echagüe, havia transposto o Uruguai. Já passara a hora de negociar; Rozas havia recusado entender-se com os unitários ou aceitar as propostas pacificadoras que eles ofereciam. O chefe do Poder Executivo de Buenos Aires escrevia a Ibarra que Rivera propunha simplesmente que o governo buenairense capitulasse em mãos dos unitários, se aliasse aos franceses e reconduzisse Oribe ao cargo presidencial que, como vimos, ele havia voluntariamente abandonado. Era claro que não havia discussão possível entre dous rumos tão divergentes. Rozas, às propostas de Rivera contrapropôs o seguinte: Rivera sairia do Continente, a República oriental declarar-se-ia adversária da França; Oribe seria reposto até livre deliberação do país; os emigrados argentinos subiriam do Uruguai. Enquanto isso, as forças de ataque e de desembarque da França hostilizavam e desembarcavam em vários pontos do litoral, dos quais as repeliram as milícias locais.

A iniciativa bélica de Lavalle não estava isolada; em Buenos Aires também se conspirava contra Rozas; mas este o sabia; por essa conspiração interior eram responsáveis os unitários, embora estes o atribuíssem a Rozas; mas parece que a causa real era o fato de que este ia descobrir todos os ramos da conjura, em poder do Dr. Manuel de Maza, e que D. João Manuel viria a saber que o plano infernal era chefiado