pelos pró-homens do partido unitário; para antecipar as prováveis vinganças, foi Maza assassinado pelos interessados. Nem só se acirravam os ódios interpartidários como se criou a fórmula "morram os selvagens unitários vendidos ao asqueroso ouro francês". Quer reação contra esses, quer receio de serem confundidos com um partido que recorria ao estrangeiro em questões internas do país, o fato é que aumentou a coesão em torno de Rozas, e se formaram as associações, em que figuravam os primeiros nomes de Buenos Aires, para sustentar o poder e a obra do Ditador.

Este não quis agir contra os conspiradores e só o assassino de Maza foi fuzilado. Quase na mesma ocasião o tenente-coronel Ramón Mana, filho de D. Maza, era também fuzilado, por se haver verificado que ele chefiava um levante que visava assassinar o chefe do Estado.

Na capital fracassara a revolução que o coronel Maza iria dirigir, e então coube a incumbência insurrecional a D. Pedro Castelli; convidaram ao general Lavalle para colocar-se à frente deles. A conselho do tenente-coronel Chilavert defendeu o parecer de fazer-se a revolução na zona sul de Buenos Aires, combatendo o projeto de uma invasão por Entre Rios. Nessas condições o exército de Echagüe atravessou o Uruguai buscando a Rivera, e Lavalle acreditou salvar as divergências dirigindo-se para Entre Rios nos mesmos barcos franceses que melhormente o levariam à região de Buenos Aires. Lavalle, a contragosto, iniciou seu plano de operações por Entre Rios e Corrientes. Esperava que as populações locais engrossariam as fileiras riveristas, com o fito de repelirem a invasão da gente de Echagüe, e que o chefe oriental se reuniria à coluna unitária. Um obstáculo somente podia desfazer o êxito desse plano: D. Juan Pablo Lopes, reforçado por tropas de Buenos Aires. Para evitá-lo, Lavalle contava atrair D. Juan Pablo a si, ou se não o conseguisse, evitaria um encontro decisivo até poder destruí-lo, ou se aproximasse Rivera, se houvesse em Corrientes um pronunciamento que lhe fosse favorável.