Assim, ficaria Echagüe destruído, e Lavalle disporia de três províncias com que marcharia sobre Buenos Aires. Eram elementos desse plano o auxílio da França em recursos bélicos e dinheiro, como a Comissão Argentina de Montevidéu havia pactuado. Era, de fato, o apelo ao estrangeiro, em negócios internos do país. E assim quatro navios franceses transportaram à costa de Entre Rios a Lavalle e sua Legião Libertadora; alguns barcos orientais colaboraram nesse transporte.
Com 450 homens apenas marchou Lavalle sobre Villaguay, à vista do campo de Yerni; coube-lhe a vitória apesar da desproporção das forças, e tendo ele recusado 500 homens de Rivera, para agir somente com elementos argentinos, dirigiu-se ao Congresso de Entre Rios para que este depusesse Echagüe, declarando que eram suas aliadas as forças francesas. O Congresso de Entre Rios não respondeu à intimação de Lavalle, mas o novo governador Ferré nomeou a Lavalle general em chefe do exército de Corrientes, para onde, preocupado de um revés que D. Fabio Lopez lhe pudesse infligir, Lavalle se teria transferido. Enquanto Lavalle organizava suas forças em Corrientes, no sul estalava a revolução. A princípio quiseram a ela associar os coronéis Del Valle e Granada, que comandavam regimentos em Dolores e Talpuqui; mas o segundo comandante de Dolores havendo aderido ao levante, prescindiu-se deste; e enquanto a Granada ninguém se atreveu a lhe falar, com receio de comprometer a revolta; em reunião na estância de D. Juan Ramón Ezeira, a que compareceram os coronéis Rico, Cramer e D. Francisco Ramos Mexia, deu-se balanço nos recursos com que se podia contar, sejam cerca de 2.000 homens bem montados, incluindo-se um esquadrão bem montado de veteranos, às ordens de Rico, e resolveu-se que, a 6 de novembro, rompesse o movimento em Dolores e Chascosmus, comandando o primeiro o coronel Rico e em Chascosmus, Cramer; com as forças que houvesse reunido, D. Pedro Castelli se incorporaria a essas forças, quando se apresentassem as de Rozas.