às exigências históricas da fase nova que se iniciava. Sacrificou tranquilidade, acatamento de seus companheiros, que, desde então, se transformaram nos mais acerbos adversários do "apóstata".
Preferiu a luta, suas agruras e desenganos, os insultos e a ingratidão amarga de seus contemporâneos, para inaugurar e servir a nova rota que seu patriotismo lhe deixava entrever, como a mais propícia à grandeza do país. Nessa hora, ele exaltou-se ao píncaro da ação política: foi o consolidador do regímen e o mantenedor da unidade brasileira.
Começou este influxo moderador logo após o voto do Ato Adicional. O Sete de Abril, por ele dirigido desde 1833, desde setembro do ano seguinte traduzia o conselho de prudência, calma, os esclarecimentos sobre a nova situação do Império à massa de leitores ainda obcecados pelos oito anos de peleja contra o poder, e que neste, centralizado, viam o perigo a vencer.
Sozinho, a princípio, enfrentou a quase unanimidade do elemento liberal, na posse de todas as posições de mando.
Mais forte, e mais lógica, ainda, sua fase de atividade, quando, morto D. Pedro, e despedaçada a prístina unidade de frente contra a ameaça restauradora, a fragmentação dos moderados deu asas a que se esboçassem diferenciações partidárias. Daí datou a formação do terceiro partido, o do justo meio entre os excessos, que, de um lado, lembravam o antigo absolutismo, e, de outro, bafejavam a solução republicana. Foi o berço do grande Partido Conservador, do Império.
Continuavam, no Pará, as desordens encabeçadas por Clemente Malcher. Este, vencido e encarcerado em fins de 1834, tinha numerosos adeptos, que, a 6 e 7 de janeiro de 1835, invadiram e dominaram Belém, assassinando o presidente Lobo de Sousa, o comandante das armas Silva Santiago, e o capitão Inglish, que chefiara a escolta que havia capturado ao cabeça do motim.