Logo solto por seus partidários vitoriosos, foi Malcher aclamado presidente da província. Para comandante das armas, proclamou-se o negociante Pedro Vinagre. Sequência natural da lógica das revoltas, rebelou-se este último contra seu chefe, e prendeu-o; no trajeto para a fortaleza da Barra, caiu assassinado.
Ficou dominando Vinagre. Período de violências e desordens sem nome, favorecido, involuntária mas poderosamente, pela fraqueza e pelas hesitações do governo geral, irresoluto e desanimado.
A província estava, de fato, separada do Império, e entregue aos elementos mais baixos da população, escória de malandros, criminosos e mestiços de índios. Tapuios, chamara-os Feijó, em suas cartas ao marquês de Barbacena, em missão na Europa.
Em Pernambuco, menos agitado agora, ainda surgiam atos de indisciplina da tropa, os quais foram dominados pelo presidente Paes de Andrade. Na Bahia, fato ligado à escravidão, na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835, explodiu a revolta dos negros nagôs, facilmente reprimida pelas autoridades.
Em Minas, ainda continuavam os ânimos acesos, consequência dos fatos de 1833, e da comutação da pena imposta a um dos principais culpados na sedição, Bilstein.
Neste ambiente, iam-se pondo em prática as novas providências do Ato Adicional. Organizavam-se as províncias, e, conforme o temperamento de suas populações, aumentava ou diminuía sua adesão ao governo geral. No Rio Grande do sul, uma oposição muito exaltada tornava desde logo muito difícil o entendimento com a regência, apesar do apoio que os elementos locais apregoavam dar ao Imperador e ao governo da menoridade.
Defrontaram-se, então, correntes antagônicas na escolha do regente único que a reforma instituíra em lugar da regência trina. De fato, o triunvirato havia desaparecido; Costa Carvalho abandonara seu posto em 18 de