A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

julho de 1833; a 20 de setembro de 1835, morria João Braulio Moniz; restava apenas o general Francisco de Lima e Silva, que vinha governando desde o 7 de abril.

Feriu-se a eleição a 7 de abril de 1835. Dividiram-se os votos entre muitos nomes. Proeminentes na lista dos sufragados vinham Diogo Feijó, senador por São Paulo, com 2.828 votos, Antonio Francisco Holanda Cavalcanti de Albuquerque, senador por Pernambuco, com 2.251 votos, e José da Costa Carvalho, deputado pela Bahia, com 847 votos. Vencia o primeiro em número de votos, e também em número de províncias onde alcançara maioria, onze, contra sete que tinham conferido o primeiro lugar ao futuro visconde de Albuquerque.

Em favor de Feijó, tinham trabalhado Evaristo, cujo prestígio era grande, e toda a rede das Sociedades Defensoras da Liberdade e Independência Nacional. Na circular expedida pela Sociedade Central, e assinada por José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, como presidente, Evaristo, como primeiro secretário, e Vicente Ferreira de Castro, como segundo, vem esclarecimentos sobre a orientação do pleito. O antigo ministro da Justiça vem apresentado como candidato da ordem, da repressão da anarquia, símbolo de paz e de força social. Justa, a apreciação, falava diretamente ao instinto de conservação das massas populares.

A Holanda Cavalcanti definia, porém, como porta-bandeira dos caramurus, e nada mais injusto. Falava aí a paixão política; já não havia partido restaurador, em 7 de abril de 1835. A evolução política tendia a amalgamar os melhores e mais adiantados elementos desse agrupamento, ao terceiro partido que Vasconcellos estava criando. Holanda sempre fora contrário à restauração, como moderado que era. Sustentavam-no, além disso, as duas maiores cabeças de estadistas da época, o próprio Bernardo e Honório Hermeto, ambos constitucionais e moderados.

Figuravam, pois, os dois candidatos duas tendências, separadas antes por matizes de orientação ponderada, mais