todos os seus pronunciamentos, como senador, no debate da lei interpretativa.
De amigos seus, dos mais íntimos, do senador padre José Martiniano de Alencar, por exemplo, partiria a iniciativa de fundar, em 1840, o Club Maiorista, em que se grupavam secretamente os que desejavam apressar o advento ao trono de D. Pedro II. Coincidência curiosa, aí se encontravam também os principais adversários da lei interpretativa.
Se, mais tarde, eles próprios, na sessão de 1840, ativaram a passagem desta medida, foi porque, planejando dar em proveito de seu partido, o liberal, o golpe da maioridade, e pensando vencer, queriam ter, como novo governo, o instrumento de força, de união e de respeito à lei e às verdadeiras liberdades provinciais, que era o projeto propugnado por Vasconcellos e pelos conservadores.
Como daí se deduz, a ideia de fortalecer o Centro, ambas as correntes políticas a alimentavam. Nem interessa saber se era, ou não, popular. Na massa do povo, o que se experimentava era mais concreto, era o que o Jornal do Commercio de 12 de agosto de 1839 comentava: "o edifício social está abalado em seus alicerces; todos os cidadãos receiam por suas vidas, por suas propriedades, por sua segurança, e todos se voltam para o corpo legislativo, como se o corpo legislativo fosse o único ponto donde podesse partir remédios às públicas calamidades, como se o corpo legislativo fosse a última tábua de salvação que nos pode salvar do naufrágio... O coração do brasileiro amigo de seu país aperta-se de dor, aflige-se ao contemplar o estado melancólico a que reduziram o Império as imprudências de quem quer à força governar; e abre caminho para o poder por entre montões de ruínas e cadáveres. Não nos desalentemos, porém; ainda entre nós vive o jovem imperador cuja proteção está confiada ao céu, e que a providência divina não desamparará. O trono, o trono, é o símbolo da concórdia e da paz para os brasileiros; ele ainda está