1.200 assaltantes guiados por Bento Gonçalves, Domingos Crescencio, José Garibaldi e Joaquim Teixeira, que haviam feito 50 léguas para essa inútil tentativa. 243 baixas, entre mortos, feridos e prisioneiros, sofreram os legalistas, contra 349 farrapos. Piorava a situação militar da República.
A dualidade do poder tinha produzido nova viravolta no ânimo do governo central, ante o malogro Saturnino-Manoel Jorge. Deliberou mais uma vez voltar à concentração de toda a autoridade em uma só mão, e foi Soares de Andréa escolhido para presidente e comandante das armas. A 27 de julho de 1840, assumia seu novo cargo. Tinha atrás de si os dous triunfos do Pará, com a cabanagem, e de Laguna reconquistada.
Com ele, novamente, surgia uma ideia de manobra, pois Pedro Labatut vinha com forças por cima da Serra, em situação arriscada, aliás, a fim de cooperar com o exército do Cahy.
Dous fatos novos apareciam então: chegava ao Rio Grande a notícia da maioridade; Bento Manoel, desavindo com Bento Gonçalves, seu rival em prestígio e poder, iniciava inteligências secretas para reconciliar-se com a causa imperial.
Vinham de algum tempo as desavenças entre os dous chefes, e Bento Manoel era sagaz bastante para compreender que a luta não podia ser vantajosa, nem para o Rio Grande, nem para o Centro. Dispunha este de recursos que fatalmente esmagariam a República. Resolveu-se a apressar o fim da campanha, sem prejuízos para si.
Desde 18 de julho de 1839, invocando pretextos que ele próprio qualificou de frívolos, mais tarde, tinha oficiado ao ministro da Guerra da República, o coronel José Mariano de Mattos, exonerando-se de todo serviço militar. Alegava agravos feitos à sua honra e pundonor militar com a nomeação de "um obscuro e insubordinado Bahiano", Francisco José da Rocha, para tenente-coronel comandante do 2º batalhão de caçadores.