em São Paulo de Piratininga, outra. No Rio de Janeiro, um colégio com uma classe de instrução preliminar, e outra de latim e humanidades. Em Pernambuco: um colégio, com uma classe preliminar, duas de letras humanas, uma de artes (filosofia), e outra de casos (teologia moral) para os de fora, ainda outra de teologia para os de casa.

Estes colégios tiveram grande desenvolvimento com outros fundados sucessivamente em São Paulo, Santos, no Espírito Santo, no Recife, na Cachoeira. (Bahia), na Paraíba, em Belém do Pará, no Maranhão, em Paranaguá. (A Obra dos jesuítas em nossa terra. Conferência no Instituto de Educação. Jornal do Comércio de 8 de maio de 1934).

Nos Colégios se ensinavam gratuitamente as primeiras letras, matemáticas elementares, gramática latina, filosofia, teologia dogmática e moral. Bons professores. Eram conferidos graus científicos e teológicos, entre outros os de "mestres em artes" que era então mais estimado do que hoje o de doutor por qualquer academia. No Colégio de São Salvador, além daquelas disciplinas ensinava-se retórica. No Colégio de Piratininga lecionou o Padre Anchieta que escrevia as lições em cadernos; ensinavam as línguas portuguesa, espanhola, latina e a brasileira (tupi); ensinavam também a música, "com a música e a harmonia, dizia Anchieta, atrevo atrair a mim todos os índios da América". Neste colégio compunham baladas e romances baseados na moral cristã e davam representações teatrais. (Dr. Moreira de Azevedo. "A instrução nos tempos coloniais". Rev. do Inst. Histórico e Geográfico. Tomo LV. pag. 143).

"Testemunha da época, Luiz dos Santos Vilhena, professor régio de língua grega diz em uma das suas cartas da Bahia, então o centro principal de cultura