mais úteis ao homem na vida social, particularmente dos indígenas ou naturalizados que o menino pode observar e pela comparação das descrições que julgar de sua exatidão. Por este método o menino, gostoso de recordar coisas que viu sem atenção, apreciando a utilidade que tem os livros, de trazer-lhe à memória ideias adquiridas, que lhe escaparam, habituar-se-ia a ver melhor os objetos ocasionalmente oferecidos a ele; acostumar-se-ia a formar noções mais precisas, e a distingui-las entre si; esta primeira lição de lógica não seria das menos vantajosas; 5º- a exposição do sistema da numeração com os caracteres que designam os números, e o método de com eles representar todos, escrevendo em cifras qualquer número exprimindo por palavras e inversamente.
III — Excuso dizer que tanto no primeiro ano, como nos dois seguintes deste curso de instrução, o professor deve ter em vista amestrar-se no método de ensino, e fazer-se compreender; instruir-se no modo de responder às pequenas dificuldades ou questões que o menino lhe possa propor; analisar escrupulosamente as palavras insertas no compêndio a fim de dar ao discípulo ideias precisas delas, não se esquecendo de empregar as palavras técnicas que geralmente foram adotadas não só porque a linguagem filosófica é mais exata que a vulgar, mas também porque iguais vocábulos exprimem noções mais precisas, designam objetos mais distintos e correspondem a ideias de mais fácil análise.
IV — Excuso finalmente acrescentar que neste curso de três anos, o mestre não deve teimar em que O menino aprenda muito de memória; mas ern que lhe dê conta da história ou descrição que escreveu, e isto por muitas razões, porém a principal porque é