A instrução e o Império - 1º vol.

ponto da reforma, compreende as providências relativas à deficiência na quantidade de escolas primárias existentes, à extensão das matérias de que deve compôr-se este primeiro grau do ensino e ao melhoramento da sorte dos mestres. Para ocorrer aquela necessidade só dois expedientes haviam que vêm a ser, ou conservar o mesmo número de escolas atuais, e munir o governo com os recursos precisos para dar a cada uma delas um desenvolvimento quatro ou cinco vezes maior, escolhendo para sua sede vastos edifícios, capares de conter 400 ou 500 alunos, e fazendo-os dirigir pelo sistema de Lancaster; ou então aumentar-lhes o número no caso de preferir-se escolas menos povoadas, e dirigidas pelo método simultâneo. O sistema Lancaster foi adotado e prescrito por um ato do governo, que fundou as atuais escolas; mas ao passo que isto fez, não tratou por outro lado de adatar a capacidade dos edifícios à natureza própria do método, resultando daí que nestas escolas, que dificilmente poderão conter mais de 60 alunos, sofrem todos os inconvenientes inerentes ao sistema dos monitores, sem a posição da única vantagem que ela realmente pode oferecer. Entre estes dois expedientes, a comissão não hesitou em rejeitar o das escolas lancasterianas, e preferiu aumentar o número das escolas que serão para o futuro dirigidas diferentemente, bem que não fosse esse expediente mais econômico. Ela foi movida nesta preferência pela consideração de que o sistema de Lancaster é radicalmente vicioso, e que, se pode dar uma instrução superficial, é de todo impróprio para dar a educação, a qual é entretanto a parte mais preciosa e indispensável do ensino. O saber ler e escrever, considerado independentemente do ensino religioso e da educação, pode conduzir tanto ao mal