um plano geral para a instrução nacional, não só primária, como secundária, e de graus acadêmicos. Este projeto poderia abranger todo o Brasil, estabelecendo uma Universidade. No estado presente uma universidade em cada província é incompatível; mas é possível fazer um centro na Corte, ramificando os estudos por todas as províncias, aproveitando-se as academias existentes. Este centro podia estar na Corte com as faculdades de leis, cânones, filosofia, matemáticas e teologia, juntando-se-lhes as aulas primárias e secundárias. Assim, era possível. Um projeto como o que se discute não apresenta a menor utilidade, senão para esta Corte. O Sr. Gomes dos Santos: projeto ocioso foi dito. Tira, porém, uma conclusão: se a instrução está abandonada, entregue a aventureiros, segue-se que este abandono deve cessar; segue-se que o governo e Câmara devem tratar de dar à instrução pública a direção conveniente. O Sr. D. Manoel de Assis: admira, em verdade, que havendo negócios, tão importantes, a tratar na presente sessão, negócios recomendados pela Coroa, na Fala do trono, de 3 deste mês: admira que se fosse procurar um projeto que na atualidade se deve considerar, com razão, de muito menor importância que outros trabalhos da casa. Não seria mais importante cuidarmos do projeto, sobre a guarda nacional, em 3ª discussão; do projeto sobre o recrutamento, do projeto de reforma judiciaria? Julga que estes projetos deviam, com preferência, ser dados para ordem do dia. A Câmara parece que atendeu ao pedido do deputado por Goiás, votando o requerimento de adiamento do deputado Ferras...
Enquanto a Assembleia Geral Legislativa, entre avanços, e recuos, adiava a solução do problema da