França, cujo texto é mais acurado, cuja escolha é melhor regulada pela gradação das dificuldades. Nas aulas porém de retórica e de filosofia outro tanto não acontece: Quintiliano e Genuense estão destronados (este último com justiça) não há porém uniformidade nos que lhes são substituídos, seguindo-se geralmente em cada colégio, a par das preleções dos professores, postilas ou cadernetas.
Também me pareceu que, em dano de estudo principal, base indispensável da educação literária, o latim, são excusadamente desenvolvidos os estudos matemáticos e científicos, que aliás pouco aproveitam aos alunos que os não compreendem e os repelem vencidos pela sua aridez. Além de que, não estando bem discriminados nos diversos colégios os estudos que melhor devem aproveitar ao futuro dos seus alunos, são os pais, não o diretor, que escolhem o que neles devem os alunos estudar. Bom seria que os colégios se dividissem, e fossem uns literários, outros comerciais, outros industriais, porém todos regularmente montados e com os estudos apropriados no suficiente grau de desenvolvimento; os pais entre eles escolheriam segundo a profissão a que destinam seus filhos, porém tendo a certeza de que estudariam eles tudo quanto lhes poderá ser necessário.
— Se no começo desta exposição tive o desprazer de declarar que me era impossível apresentar o número dos estabelecimentos de instrução nesta cidade existentes, estou em igual impossibilidade para fixar o número de meninos que os frequentam; só me parece poder afirmar que os melhores colégios não chegam a reunir 200 alunos, não excedendo de 60 o número de internos dos de mais sólida reputação. Nem é devida a exiguidade desses números