dia, em que há de receber o grau de doutor e juntará à petição a certidão de aprovação do seu ato. O diretor assinará nesta conformidade o dia, escolhendo sempre um que for feriado, e fará aviso a todos os lentes. Os dias que se hão de assinar para o doutoramento serão festivos para a Academia, e anunciados na véspera, e no dia, com requintes dos sinos da casa dos estudos. O doutorando nomeará dentre os lentes um padrinho, o qual com os contínuos e porteiro da Academia o acompanharão, da parte principal do edifício da mesma, até a sala dos doutoramentos; e aí será recebido pelos outros lentes e diretor; e depois se recolherão na sala, ocupando os seus respectivos assentos. Estarão na dita sala, assentos para todos os lentes e mais assistentes; e na parte mais conveniente uma mesa ornada decentemente, com três cadeiras, em uma das quais se assentará o presidente do ato; defronte dele o doutorando e ultimamente, ao lado, o padrinho. Assentados todos, fará o presidente sinal ao doutorando para que ele lhe peça o grau de doutor, o que ele executará em uma breve oração; finda a qual, acompanhado pelo presidente, e padrinho se dirigirá ao lugar do diretor que lhe tomará o juramento, e lhe dará depois o grau pondo-lhe sobre a cabeça o barrete da faculdade, tendo anteriormente o padrinho ornado com o anel doutoral; voltará assim depois, o novo doutor, para o seu assento. Recitará depois disto, o padrinho, uma oração, com que recomendará ao novo doutor a faculdade e autoridade do grau e exortará o proseguimento das suas letras; seguindo depois os abraços de confraternidade o padrinho o levará ao diretor e a cada um dos lentes. Concluídas estas cerimônias dará ultimamente, graças