A instrução e o Império - 1º vol.

pela Assembleia Geral Legislativa servirão de lei para todas as terras. Enquanto não se criar uma diretoria geral de estudos para todo Império, as Escolas de medicina ficam debaixo da direção do Ministro do Império".

Em 1828 foi presente à Câmara dos Deputados um "plano de organização de ensino médico". Não consta dos "anais".

O debate sobre o projeto Lino Coutinho não oferece interesse. Na ata da sessão de 2 de setembro de 1831 da Câmara dos deputados, lê-se: "Entra em discussão o parecer da comissão de saúde sobre o plano apresentado pela Sociedade de Medicina desta Corte a respeito das escolas da mesma faculdade, e suscitando-se dúvida sobre não poder entrar em discussão um plano oferecido pela Sociedade. O Sr. Paulo de Araujo o assinou e tornou como seu. O Sr. Araujo Lima ofereceu emenda para que a discussão fosse por títulos; foi aprovada. (Adiada a discussão com a chegada do ministro do Império para tomar parte na discussão do orçamento".) Na ata da sessão de 22 de agosto de 1832 se lê: "Entraram em discussão as emendas do Senado ao projeto de lei sobre escolas médicas. O Sr. Resende fez ao projeto algumas observações sobre exame por ponto, preferindo os exames vagos. O Sr. Paulo Araujo concorda, mas pede a aprovação das emendas..." No livro Centenário da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro de 1932 do Professor Fernando Magalhães lia o seguinte comentário: "Tanto na Câmara como no Senado as discussões foram medíocres pleiteando o Senador Borges o aumento dos vencimentos e o Visconde Cayru o estudo de grego para que os médicos compreendessem melhor a sua tecnologia".