do que os outros, como não podem bastar ao número de alunos. Os lentes das outras cadeiras segundo a distribuição dos cursos, não lecionam senão duas ou três vezes na semana, conforme o regulamento e a lei; entretanto, que os professores de clínica são obrigados a lecionar todo o ano, não sendo dispensados nem domingos nem dias santos; não têm férias, à exceção das férias grandes; é isto, certamente injustiça, uma vez que eles, por este trabalho excessivo, não têm ordenado diferente; semelhantemente o professor de anatomia. Entendo, portanto, que os cursos de prática deviam ser divididos por mais professores e por isso proponho a criação de duas cadeiras mais de clínica; uma interna e outra externa. Além destas, é necessária a de clínica de partos, porque, para se poder ser parteiro, é preciso praticar-se; não é nos livros que se aprende a partejar, mas nos hospitais. Além destas julguei conveniente a criação de outra, a de fisiologia patológica; cadeira necessária para o médico poder entrar no conhecimento da fisica mórbida, da vida molesta, de modo porque as causas das enfermidades que afligem ao homem operam nele, destruindo a saúde; do mesmo modo que lhe convém a fisiologia higiênica para por ela conhecer a física sã, a vida em pleno exercício de saúde. Entendi dever fazer algumas modificações na ordem dos estudos, por exemplo: no primeiro ano atualmente se ensina física e botânica, entendi que este estudo tor-na-se mais homogêneo, ligando-se a botânica com a anatomia, por isso que são estudos que tem muita analogia entre si, porque se tratam de corpos orgânicos, usa-se da mesma linguagem, e por consequência se tornam mais fáceis de compreensão para os alunos. Entendo também que no segundo ano o aluno deve repetir anatomia e estudar física. Uma outra necessidade que há nesses estabelecimentos médicos