noções das virtudes naturais e sociais. Deve-se também continuar a instrução da ciência de contar e principiar-se a instrução dos conhecimentos físicos. Na 3ª classe, além da continuação da escrita e prática das operações de aritmética, deverá completar-se a instrução moral reduzindo esta ciência a princípios e máximas gerais, fácil de conservar-se na memória; deverá continuar a instrução de aritmética e física, e começar a de geometria, agrimensura e mecânica, pelas suas doutrinas mais simples, gerais e indispensáveis. As meninas seriam igualmente admitidas com os meninos nas escolas elementares. Nestas escolas os mestres deviam aproximar-se o mais possível do método lancasteriano, repartindo o ensino em decúrias, a fim de que os mais adiantados discípulos se exercitem no ensino dos menos adiantados, na metade do tempo da aula, e depois recebam eles mesmos as instruções do mestre no resto do tempo. As horas de ensino, direção e economia das aulas seriam marcadas em regulamentos particulares.
Neste mesmo ano de 1826, em 27 de maio, o deputado Lino Coutinho (Bahia) mandava criar escolas de meninas em cada convento "onde se ensine a ler, escrever e contar, o catecismo da doutrina cristã, coser e outras habilidades do sexo feminino." A escola seria dividida em três classes "a 1ª será de ler, escrever e contar; a 2ª de coser singelo; a 3ª de bordar e outras curiosidades." Pelo projeto "as mestras usarão de brandura conveniente ao ensino, fugindo dos extremos perigosos; quando menina indócil, depois de meigos e continuados avisos, e mesmo brandos castigos, não se quiser aplicar, perturbando por irregular conduta a atenção e aplicação das outras, a mestra dará parte à abadessa respectiva, que avisará