nas escolas do 2º grau. Este curso compreendia: 1º) noções fundamentais da gramática latina e seu estudo, juntando-se a ele o da língua francesa (em dois anos) ; 2º) metafísica, lógica e moral; 3º) as ciências físicas fundadas na observação e experiência; 4º) matemáticas e a parte das delícias físicas fundadas no cálculo; 5º) história e a geografia, juntando-se a ela a retórica ou a arte de exprimir ideias.
No projeto de reforma Januario da Cunha Barbosa, 1826, foi criado o ginásio (escola de 3º grau) cujo programa era o seguinte: análise completa de entendimento humano; a gramática geral ou arte de escrever; estudo das línguas mortas e das vivas; o conhecimento dos diversos modos de sua escritura ou seja em diploma ou em moedas e inscrições lapidares; a hermenêutica ou a arte de distinguir os monumentos e diplomas genuínos dos apócrifos; e finalmente a geografia antiga e moderna, a cronologia e a história filosófica, tanto civil como literária. Em cada ginásio se criaria as cadeiras de filosofia especulativa, geografia e história civil e línguas latina, grega, francesa, inglesa, italiana e alemão. O professor destinado para o ensino da filosofia especulativa teria a seu cargo ensinar a ideologia, ou a análise completa das faculdades e operações do entendimento; a lógica ou a arte de pensar e raciocinar; a cosmologia e os princípios da moral. Esta cadeira seria denominada "filosofia especulativa". Um outro professor ensinaria a gramática geral ou a arte de falar, com especial aplicação à língua portuguesa, e a retórica ou arte de escrever. Esta cadeira se denominaria: "aplicação da filosofia à linguagem vocal." O professor de geografia, depois de dar as primeiras noções das esferas celestes e terrestres e de ensinar os usos dos globos que as representam, exporia as divisões principais