A instrução e o Império - 1º vol.

florescente". Deste projeto não consta debate, nem aprovação dos "anais".

Em 20 de setembro o deputado baiano Antonio Ferreira França (doutor em medicina) diz da tribuna: "Sr. Presidente, trago este papel, que me entregou um meu companheiro, onde se contém os seus pensamentos sobre a Escola Medico-Cirúrgica da Bahia. Se V. Exa. quiser, pode mandá-lo buscar. "O Sr. José Ricardo da Costa Aguiar de Andrada (desembargador), deputado paulista, acha que a Assembleia deve receber esta "memória" ou apontamentos com especial agrado, por isso que foi apresentado por um deputado na forma do que se tem praticado em outras iguais circunstâncias. O papel foi remetido às comissões de Instrução e Saúde Pública. As referidas comissões não desvendaram o segredo do papel.

Em outubro, sessão de 4, o deputado Antonio Gonçalves Gomide (Minas) requer que se peça ao governo, pela repartição competente, a relação da importância anual das contribuições literárias em cada uma das províncias do Império.

INSTITUTO BRASÍLICO — Direção dos estudos — Em 4 de novembro (sete dias antes da dissolução da Assembleia) o deputado mineiro Manoel Ferreira da Câmara de Bittencourt e Sá apresentou este projeto: "As quatro Academias médico-cirúrgica, militar, de marinha e pintura, que já existem nesta Corte se reunirão em um só corpo, que se denominará Instituto brasílico. 2º- farão parte dele o gabinete de história natural, a livraria pública, hortos botânicos e o observatório; 3º - haverá nesta Corte uma direção geral de estudos que presidirá a todos os estabelecimentos literários do Império e o seu presidente será o do Instituto; 4º nele se estabelecerão