Comissão composta de sete cidadãos de conhecida literatura e patriotismo, nomeados pela Assembleia, decidirá qual dos tratados oferecidos merecem preferência; 3º- não havendo concorrência e aparecendo um só tratado ainda assim verificar-se-a o prêmio determinado se a comissão o julgar digno de impressa".
É pedida urgência para discussão na sessão de 27 de Junho. O deputado Padre José Martiniano de Alencar (Ceará) diz que não se "pode duvidar que é grande o atrasamento em que nos achamos a respeito de educação e que é preciso aplicar-se meios de a promover. Estes prêmios serão mesmo designados? O que considera indispensável é tratar-se de educar a nossa mocidade". É votada a urgência. Apesar da matéria ser considerada urgente só em 31 de Julho inicia-se o debate. Fala em primeiro lugar o deputado pela Paraíba do Norte, Joaquim Manoel Carneiro da Cunha: "este projeto não pode ter lugar por ora: um tratado de educação só pode ser perfeito depois de acabada a Constituição e estabelecidos os princípios da moral pública e liberdade política da Nação; devemos tratar de fazer educar cidadãos verdadeiramente livres e capazes de sustentar o sistema representativo que está proclamado. O plano é defeituoso porque determina que o autor seja um cidadão brasileiro, podendo suceder que haja um homem capaz de fazer um bom tratado de educação que não seja cidadão. É ainda defeituoso pelo prêmio que determina porque não abrange todos os pretendentes. Homens haverá que estarão em circunstância de receber recompensas pecuniárias aos quais as honras servirão de peso antes que de recompensa". O Sr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado diz que o orador anterior falou fora