não estando já esta Assembleia em exercício, aquela que se lhe seguir, em qualquer tempo, preencherá o disposto no mesmo artigo". Na 2ª discussão do projeto falaram cerca de quinze oradores, em duas sessões, e apresentaram oito emendas.
No último turno, o Sr. João Severiano Maciel da Costa (Minas) assim fala: "a proposição deste programa faz honra ao seu autor e bem assim à Assembleia que a admitiu à discussão. Em um governo despótico a educação pública deve estender-se muito pouco: quem vive debaixo do capricho e da arbitrariedade necessita apenas de forças físicas para aguentar os trabalhos ordenados pelo tirano e da paciência e resignação e silêncio para não irritá-lo. O contrário passa em um governo livre, fundado sobre todos os direitos, de todos os indivíduos onde os cidadãos ilustrados são por lei fundamental admitidos a tomarem parte na legislação de seu país; onde todos os homens tem acesso a todos os empregos; onde enfim é preciso fazer espírito público. Um tratado de educação pode ser prático ou teórico ou ambas as cousas juntamente... E emenda o projeto: 1º deve juntar à palavra tratado, as palavras teórico-prático; 2º juntar às palavras físico, moral e inteletual a palavra social; 3º juntar às palavras mocidade brasileira, às palavras de um e outro sexo". O Sr. A. Ferreira França também emenda o projeto: "Para cercar a efígie do Brasil de uma banda da medalha: a Assembleia Constituinte e legislativa decretou esta medalha ao amigo ou ao cidadão do Brasil. Para cercar a efígie do autor da outra banda da medalha — "(nome do autor) que ensinou a criar o filho do Brasil forte, sábio e bom". É encerrada a 3º discussão.