palavra tudo que faça efetiva a fundação dos estabelecimentos que pretendemos.
O Sr. Antonio Ferreira França (Bahia): "não vê urgência na criação de duas Universidades. É mister atender ao estado das rendas públicas. Convém tratar, por ora, da criação de uma só; e para esse efeito aproveitar os elementos existentes que houverem em qualquer parte do Império, onde por melhor se haja de julgar o seu assento; unindo em corpo acadêmico as cadeiras de ensino que houverem já criadas, e algumas rendas, ou consignações públicas, cuja aplicação se possa converter a este ramo de administração. Nem é mister que desde logo se criem todas as cadeiras. As ciências, em razão do método, se ensinam por seções, cujos conhecimentos tem dependências uns dos outros; e primeiro hão de ter exercício umas cadeiras do que outras cujas lições dependem do conhecimento que se ensinaram nas primeiras. Tudo isto cumpre atender-se para de tudo tirar o partido conveniente".
O Sr. Luiz José de Carvalho e Mello (Bahia) aplaude a criação das duas universidades, situadas nas duas cidades mais aptas para o seu fim. São ambas situadas em clima sadio, abundantes em víveres, vizinhas a portos cômodos e por isso acessíveis por jornadas de mar e terra. Aplaude também a adoção dos estatutos da Universidade de Coimbra. Discorda, porém, da sede do curso jurídico na cidade de São Paulo. Parece-lhe mais acertado na Corte, por duas razões: "1º é a de que prosperarão muito melhor aqui os estudos pela presença do governo, cuja inspeção muito pode aproveitar, para que um estabelecimento novo siga regularmente o seu andamento, ministrando os socorros necessários e levando com mão regular os mestres para que não afrouxem