1862. "Na faculdade da Corte matricularam-se cem alunos no curso médico, dos quais foram aprovados 80 plenamente, 11 simplesmente, quatro reprovados, dois perderam o ano; no curso farmacêutico 31 dos quais 16 aprovados plena, 18 simples e dois reprovados, quatro perderam o ano. É de urgente necessidade tratar-se da construção de um edifício para a faculdade, que continua a funcionar em prédio particular, pelo qual se paga excessivo aluguel, sem as indispensáveis acomodações, acrescendo que o proprietário recusa-se a renovar o contrato, cujo prazo está a findar-se. O governo nomeou uma comissão de lentes para cuidar da escolha do local mais apropriado para a projetada construção e que confiando que o poder legislativo o habilite com os meios para a obra, está resolvido a dar-lhe princípio, logo que esteja assentada essa escolha, ainda dependente do parecer da comissão. Na Faculdade da Bahia matricularam-se, no curso médico 116 alunos, dos quais foram aprovados plenamente 68 e simples 29 e reprovados 12, retirados seis; 14 receberam o grau de doutor; no curso farmacêutico inscreveram-se 30; foram aprovados 26. O diretor da faculdade reclama pela fundação de uma maternidade, de um horto botânico, de um gabinete de história natural, e de uma casa própria para observações meteorológicas. A biblioteca foi enriquecida com 271 volumes de obras modernas, e os laboratórios de química e farmácia acham-se providos de quase todo o necessário. No decurso do ano concluíram-se as obras do anfiteatro anatômico; mas o edifício, apesar de reparações feitas, precisa de algumas outras. O ministro sugere, apoiando-se na opinião de Guisot, a criação de um internato ao lado do edifício da Faculdade para amparo moral dos jovens estudantes "que deixando a casa paterna