Castro entre outras providências sugere a criação de escolas especiais agrícolas nas províncias.
Estas escolas teriam o seguinte plano de estudos, em três anos. No 1ºano. Parte teórica: (1º semestre), aritmética, geometria plana, elementos de física, desenho de paisagens; (2º semestre); física experimental, elementos de química, mecânica prática, elementos de botânica, desenho. Parte prática: manobra dos instrumentos aratórios, preparação das terras e estrumes, colheita e acondicionamento dos produtos, levantamento de plantas. No 2ºano. Parte teórica. (1ºsemestre): química agrícola, princípios de agronomia, noções de construção, noções de mineralogia, de geologia e de zoologia, desenho. (2º semestre); veterinária, zootécnica, tecnologia agrícola, meteorológica, construções rurais, desenho. Parte prática: análises químicas de terras, fabricação de manteiga e outras, tratamento de animais. 3ºano. Parte teórica (1º semestre); plantações especiais, monografia das principais plantas que se cultivam no Brasil economia e escrituração rurais, nivelamento, construção de estradas; (2º semestre); drainage, irrigação, dessecamento, mecânica (quanto ao estudo das máquinas nas dos engenhos de açúcar ou de fazendas do café), engenhos centrais, fazendas de café e de criação, contabilidade. Parte prática: levantamento de plantas, nivelamento, prática da drainage, irrigação e dessecamento, visitas aos engenhos centrais e fazendas de café e de criação.
1854. Curso administrativo. Na discussão do projeto de lei autorizando o governo a reformar a Aula de Comércio, o deputado Ferraz faz várias ponderações sobre a ausência do preparo profissional. "O homem que sobe ao ministério vê-se colocado sempre