em uma triste posição por falta de subordinados com idoneidade e instrução precisa que possam desenvolver o seu pensamento, por falta de ilustrada coadjuvação de pessoas que oficialmente o rodeiam. De ordinário principiam e acabam vítimas da rotina, e saem rotineiros. Por falta de subordinados que possam bem desenvolver o seu pensamento, porque entre nós não se ensinam as matérias administrativas; por falta de pessoas ilustradas que o possam coadjuvar, porque é sabido que o direito administrativo e a ciência de administração se aprendem por acaso, por um esforço particular; de ordinário se aprendem nas posições... Já Bacon dizia que se devia criar escolas próprias onde se ensinassem as matérias necessárias para formar o bom administrador, e que somente então não se veriam à testa dos negócios do Estado ministros que não apresentam ao público senão talentos supostos, e que só conheciam os seus deveres pelas faltas que cometiam. Cita ainda o deputado bahiano a opinião do professor Mohl: Na Alemanha (no começo do século, quando ocupada pelas tropas de Napoleão) a administração propriamente dita estava entregue a duas classes muito dissemelhantes em relação a instrução que possuiam. Uma era a dos legistas: estes entravam na administração mal deixavam os bancos da universidade; não possuiam senão noções perfuntórias das ciências administrativas na época em que ocupavam seus lugares, e muitas vezes até o fim de sua carreira. Ao lado destes se achava a classe dos práticos; ocupados de sua infância, e sem alguma educação científica, em alguma estação, começavam pelo mister de copistas; logo passavam a negócios de pouca importância: e assim marchavam de modo que adquiriam pouco a pouco a prática das formalidades