de agulha, convenientemente distribuído este ensino pelos dois anos e terminando pela metodologia respectiva. A ideia capital desta distribuição é a discriminação dos dois fins que até hoje se tenta levar de vencida simultânea, mas confusamente, nas escolas normais do país, isto é a instrução do aluno e seu preparo pedagógico nas diversas matérias. Assim no curso preparatório os alunos aprenderiam a saber: no curso normal aprenderiam a ensinar. E ainda fazer, no curso preparatório, a seleção de aptidão pedagógica. A escola anexa deve ser um instituto especial, cujo curso se modele pelo normal, depender da direção da escola normal e ter como professor um pedagogista. Os alunos do 1º ano do curso preparatório assistiriam simplesmente aos exercícios da escola anexa; os do 2º explicariam a pequenas turmas certas matérias, sob a direção dos respectivos professores; os do 1º ano do curso normal preencheriam as funções de profesores adjuntos; os do 2º ano poderiam ser mais particularmente associados à direção da aula. Além disto seriam os alunos do curso pedagógico frequentemente exercitados no ensino oral de cada uma das matérias do programa, cabendo-lhe a obrigação de fazer, sobre assunto de sua escolha, mas com aprovação do professor respectivo, lições de meia hora, a que assistiriam, além daquele professor, o de pedagogia, o da escola anexa e os alunos-mestres. Estas lições seriam depois criticadas pelos mesmos alunos, cujas observações se encarregariam de completar ou retificar a comissão dos professores acima referidos."

1883. "O ensino das matérias, cujas aulas funcionaram durante o ano letivo, foi dado de conformidade com os programas organizados pelos respectivos