e constantes dos programas de ensino. Esta falta, devida a não aprovação pelo governo das "instruções" que lhe fornos propostas, relativamente ao modo de proceder-se a tais exercícios nas escolas públicas primárias, enquanto não forem criadas as escolas anexasde que fala o regulamento, criação imprescindível e que cada vez mais se torna de maior necessidade, isenta os professores que regeram a cadeira. Nas aulas do curso de artes, onde, como o regulamento determina, não podem os alunos em classe eximir-se da parte meramente prática, lutam os professores com a falta de adjuntos que os auxiliem nesse trabalho de natureza inteiramente individual. Este fato, que em nada tem influído contudo, para que esses professores tenham deixado de cumprir os seus deveres, é sentimento digno de atenção; mormente sabendo-se que na aula de música, por imprescindível, tem sempre existido, embora servindo sem remuneração alguma, por parte do Estado, o que não me parece justo que continue a dar-se; e que com a existência de tais adjuntos muito ganharão o aproveitamento dos alunos e a própria disciplina dessas aulas. Se a falta a que alude não se faz tanto sentir no curso de ginástica, isto é devido a discriminação dos sexos, tendo cada um professor especial, o que sobremodo reduz o número de alunos em classe. Ainda com referência às aulas do curso de artes, noto o fato da não existência nesta Escola de nenhum produto da de trabalhos de agulha, parecendo-me no entanto que o contrário seria da maior conveniência; e que para satisfazê-la bastaria convidar-se as alunas aprovadas com distinção no exame dessa disciplina, pelo menos, a prova prática que lhes valesse semelhante nota, já que cada uma concorre com o material que se serve em classe. Os trabalhos assim obtidos