obra "Biblioteca Ascética ad usum... Patrum Congregationis S. Mauri", que se podem entender sem Comentos teológicos, a fim de que os alunos se fossem familiarizando com esta forte leitura. Em retórica, onde, como na Bahia, não tivessem uma cadeira de eloquência sagrada, estudariam com preferência a do púlpito; e, deixando de parte as Orações de Cicero, deveriam ocupar-se com a análise dos melhores sermões de Bordalone, de Bossuet, Massillon e do padre Vieira. Este último autor tem a vantagem de ser um excelente mestre da língua portuguesa, que a todos importa saber; mas principalmente àqueles que tem de levar a convição e a persuasão a alma dos seus ouvintes. Na poética deixariam os poetas profanos pelos religiosos que não são inferiores aqueles, tais como Milton, Klopstock, São Carlos, e para exercícios de memória, bem como estudos da língua, os salmos do padre Caldas. Em filosofia fora muito conveniente que o professor desse algumas regras da crítica e hermenêutica sagradas, que desse de mão aos antigos tratados de Genuense e Storchman, pois depravada e falsa seria a filosofia moderna, se em algumas coisas contrariasse as verdades da religião. Em geografia deverão começar pela cronologia, a fim de que possam entender o calendário com sua reformas, os lustros, as olimpíadas, as épocas mais notáveis, as epatas, e círculos solares, que são de tanto uso na igreja, e a cronologia sagrada e eclesiástica. Entrando no que é propriamente geografia dada as brevíssinaas noções, necessária para inteligência do globo e dos mapas, tratar-se-ia da geografia sagrada para se entender o velho e novo Testamento, da eclesiástica, que, trata dos países em que se fundaram as primeiras igrejas, metrópoles e bispados, e das novas dioceses e