nacionalismo parece-nos que não deve ser perdido de vista. Quanto à filosofia, englobamos na história crítica dos diversos sistemas. Na Alemanha das 20 cadeiras da Faculdade filosófica de Heidelberg só uma é dedicada ao ensino da lógica, estética e história da filosofia; dois outros cursos existem, é certo, figurando como auxiliares do ensino filosófico, mas deles só um versa sobre história de filosofia, sendo que outro, em que se trata de antropologia, é um verdadeiro curso de história natural. Depois, entendemos que, procedendo ao detido exame dos sistemas filosóficos, pode e deve o professor externar doutrina própria sobre a ciência, cujos elementos vêm conhecidos desde o curso secundário, onde já se terá estudado o que nos ginásios alemães se chama propedêutica filosófica, isto é, lógica formal, noções de psicologia e história resumida da filosofia; com estes elementos bem se pode, em três anos de trabalho, completar o estudo da ciência das ciências. Finalmente se há matéria em cuja exposição convenha seguir o método histórico, parece-nos que deve ser a filosofia. Nada mais eloquente para prevenir o espírito humano contra os desvios filosóficos do que a narrativa dos encontrados esforços com que se há debatido na pesquisa das grandes e ocultas verdades. A história crítica dos sistemas filosóficos poderá constituir objeto de uma só das duas cadeiras, repartido sensatamente o trabalho dos respectivos lentes pelos três anos do curso.
Em cada matéria deveria também haver um professor adjunto, a quem se confiasse não a tarefa de explicar e menos ainda repetir servilmente as doutrinas da cadeira, mas a missão de comunicar ao ensino, por meio de repetidos exercícios o caráter prático que lhe não pudessem dar as lições mais