A instrução e o Império - 3º vol.

popular continua a ser objeto dos mais árduos cuidados do governo, e ser-vos-á apresentado um plano, tendende a dar sistemático e mais vigoroso impulso a esse progresso essencial, a que por iniciativa particular presta o mais louvável concurso." O ministro João Alfredo apresenta à Legislatura o seu plano de reforma de instrução, prometido dois anos antes, e meses depois, arquivado porque o ministro deixara o poder...

1875. O governo silencia de novo sobre o problema educacional, fazendo apenas uma breve referência à instrução profissional. "A falta de braços, de capitais e de instrução profissional, meios indispensáveis para fazer frutificar vantajosamente nosso vasto e fertilíssimo território..."

A esta displicência governamental responde a Assesnbleia Legislativa com uma disposição na lei de orçamento da despesa: pedida há cinco anos pelo ministro Paulino de Souza, e no ano anterior (1874) pelo ministro João Alfredo: autorização para criar duas escolas normais no Município da Corte. E mais: uma Escola de Minas em Ouro Preto, em complemento da generosa dádiva do ano anterior, com o curso politécnico.

Estes atos legislativos deviam, entretanto, parecer ao próprio governo sem grande valia porque na Fala de encerramento não há menor referência a eles. "Os auxilios à educação e à instrução pública, condição indispensável do desenvolvimento nacional..."

Em 1876 e 1877 a Coroa não cogita da instrução nas Falas de abertura do Parlamento. Entretanto, a comissão técnica da Câmara dos Deputados, sem o convite da Coroa propõe "a adoção de duas ideias