Nem todas as repartições provinciais de instrução pública são solicitas em fornecer os esclarecimentos de que esta diretoria necessita, e os dados que se podem colher nos relatórios presidenciais são, as mais das vezes, incompletos. Além disso, as autoridades, quer gerais, quer provinciais, não tem meios de obter informações fidedignas a respeito do ensino particular, e, em geral, os que se encarregam desse ensino não tem em grande conta a vantagens que se colheria de conhecer perfeitamente o estado em que ele se acha".
Em 1879, uma lei mandou anexar a Diretoria Geral de Estatística à Secretaria de Estado dos Negócios do Império ou Fazenda. Reduzida a simples acessório numa repartição de mero expediente, não pode a Estatística evitar o desvio de seus funcionários para misteres estranhos aos encargos naturais deles.
1883. Os males resultantes do decreto de 1881 que anexou a Estatística ao ministério do Império desmantelando os serviços são assinalados no relatório do ministro Leão Veloso: "Às exigências da estatística, como a deve ter um país que deseje acompanhar os progressos da civilização, está muito longe de corresponder à organização que presentemente possuímos, ainda reduzido o serviço às modestas proporções com que se acha; faltam-lhe para isso elementos de trabalho, certa liberdade de ação e autoridade bastante para fazer cumprir o seu regulamento."
Durante os oito anos em que arrastou a sua vida dependente, apenas duas vezes deu a público a Estatística informações sobre o estado do ensino primário e secundário no Império. Da primeira, tratou do assunto com referência ao ano de 1882. Os elementos