que tivesse podido assistir a uma semelhante representação, num tal cenário.
Com toda sinceridade cumprimentamos o Capitão Guazú-Ãcã pelo esplêndido e maravilhoso talento coreográfico da sua gente. Agradecendo-lhe o ter-nos feito passar horas excelentes — três pelo menos — em admirar as evoluções complicadas das danças Guaicurus.
Dissemos que tinham elas alguma coisa de lascivo.
É verdade. Talvez somente em aparência, em certos movimentos ondulatórios e em certas contorsões de algumas danças, mas que não se poderia comparar assim mesmo às lascivas e libidinosas danças antigas e modernas e a todas as novas danças de origem americana que levam a palma neste ponto de vista.
O que reparamos particularmente é que em nenhum momento os dançarinos agarram pela cintura as mulheres para executar, quer seja passos, quer seja movimentos, nessa atitude geminada ou de corpo a corpo para fazê-las girar e girar com elas.
Pode-se dizer que cada um baila para si, por sua conta própria, e que raramente o dançarino executa mais de um giro sobre si mesmo.
Como bebida alcoolica, não havia nada que beber. A excitação nas danças guerreiras foi muito moderada e essa falta de bebida fez sentir-se certamente no entusiasmo em geral.
Não obstante, todos apareceram muito satisfeitos.
Meninos e meninas da tribo, até os pequenos, exercitaram-se na dança e em monômio imitaram com muito êxito e com bastante acerto as contorsões, mesmo as mais cômicas dos seus maiores.
Já eles prometiam bem pelo futuro da tribo.