CAPÍTULO IV
A NOSSA SAÍDA PARA AS ALDEIAS DOS BUGRESDA FAZENDA SANTO ANTÔNIO DO NABILEQUE À ALDEIA DO TUIUIÚ
Benevides do Rebojo Grande e o seu filho Maneco haviam decidido o seu regresso, e o meu jovem companheiro de viagem, de seu lado, fazia-se conduzir em canoa na desembocadura do rio Nabileque, no rio Paraguai, onde o esperava a pequena lancha a vapor Nota do Autor. Ele ia descer o rio Paraguai até Porto Murtinho e à sua volta, 20 dias mais tarde, devia encontrar-me no porto do Rebojo Grande, de onde me embarcaria na lancha, para voltarmos juntos a Corumbá.
Na minha viagem à aldeia do Tuiuiú, compunha-se a comitiva de seis pessoas: cinco bugres e eu.
O chefe, o cacique da tribo que se apelidava Capitão Guazú-Ãcã, era um velho guaicuru de mais de 55 anos. Era ainda robusto e ágil. Tinha o tipo característico do índio. O seu porte, um pouco acima da média. Tinha a pele do rosto muito queimada. A cor do corpo parecia escuro avermelhado. Os traços das suas feições, bastante vincados. Os olhos, vivos, mas pouco abertos; o nariz um pouco aquilino, a boca, grande, com uma bela dentadura, e as maçãs, muito salientes. O seu