CAPÍTULO XXVIII
UMA CAÇADA DE ANTA
Ao amanhecer — estávamos a 8 de Janeiro de 19...— o tempo anunciava-se bom e estável, para aquele dia pelo menos.
Os bugres, que anteontem tinham chegado da roça, haviam contado que queixadas tinham aparecido e haviam comettido alguns estragos, e que antas também haviam feito a sua visita e haviam comido bastante na plantação dos feijões - que são um petisco para elas - e que haviam acabado com uma parte dela.
Joãozinho que o me contou, disse-me que tencionava ir ali com os seus cachorros para fazer uma batida.
Ofereci-me para acompanhá-lo, o que logo aceitou.
Pois, sem mais demorar, mandou buscar os cavalos.
Entrementes, comemos um pedaço de carne assada, e tomamos outro pedaço como matula, para assar na roça.
Trazidos e selados os cavalos, montámos e partimos levando conosco seis cachorros.
Eram nove horas. Às dez, tínhamos chegado.
Lá pudemos ver e reparar os estragos que eram realmente de monta.
Penetramos na mata que rodeava quase a roça inteira e a qual esta última devia a sua existência.