CAPÍTULO III
NOSSA ESTADA NA FAZENDA SANTO ANTÔNIO DO NABILEQUE.
O NATAL E O ANO NOVO.
A dona de casa tinha, como dissemos já, dois moços, um de 15 e o outro de 17 anos, e mais quatro filhas moças entre 14 e 20 anos.
Acabávamos de entrar na segunda quinzena de dezembro.
Encontramos estas moças preparando-se para as festas de Natal e do Ano Novo. Elas tinham começado a juntar os objetos e o material necessário para a confecção de um presépio, como se faz, segundo o costume, em quase todas as casas de família no interior do Brasil.
Cada qual valia-se para a representação e reprodução em miniatura do presépio de tudo quanto a sua imaginação, mais ou menos fértil, lhe podia sugerir e de todos os meios de que pudesse dispor.
As pessoas da família estavam muito longe de possuir todos aqueles objetos miúdos tão diversos e as vezes extravagantes que se veem geralmente figurar e que se aproveitam para guarnecer e aumentar o número das peças e que são comprados nas casas comerciais do país.
Organizou-se o presépio, num ângulo, num canto da casa, no quarto principal, a que se dá o nome de \"sala\",