CAPÍTULO VIII
POPULAÇÃO FEMININA DA ALDEIA
As mulheres — e não pude vê-las todas — vistas de passagem, uma vez só e isoladamente, eu as confundia, e podia tornar a ver a mesma várias vezes, a pequeno intervalo, e achar que fosse uma outra que ainda não tivesse visto. Quase todas se trajam igualmente.
Ao total, contando-se as mocinhas, podia haver umas trinta mulheres.
Todas estavam vestidas de um modo idêntico, quanto ao corte das suas roupas, que consistiam numa tanga feita com um metro e meio a dois metros de pano de algodão, que podia ter sido, quando novo, cru ou riscado, talvez de cores variadas, mas que na ocasião, já não apresentava senão uma cor uniforme, de um cinza sujo, ou cinzento pardusco, de 80cm de largura, que se enrolavam no corpo da cintura abaixo, descendo apenas até o joelho.
A parte superior, isto é, todo o dorso, ficava nú.
Logo que vi aparecerem as primeiras mulheres que vieram ao nosso encontro, quando da nossa chegada à aldeia, acreditei pelo que me dava na vista, a certa distância, que elas tinham todo o busto coberto com uma espécie de camisola muito justa e apertada, adornada com desenhos de cor escura, destacando-se num fundo tostado avermelhado, mais claro.