CAPÍTULO XXI
UM ALMOÇO NA ALDEIA GRANDE.
No mesmo couro de boi que se achava debaixo dos nossos pés havia grandes pratos em terracota — fabricados na aldeia e que podiam servir como amostras para dar uma ideia dos progressos em cerâmica dos bugres Guaicurus neste século XX - cheios de carnes assadas e recortadas em pedaços bastante grossos; foram colocados diante de nós por algumas mulheres, talvez bugras chamacocas, escravas como na aldeia do Tuiuiú, assim como outros pratos menores, porém mais fundos, nos quais havia nuns, farinha de mandioca, em outros, molhos compostos de água e sal com pimentinhas malaguetas, esmagadas, para banhar os pedaços de carne.
Garfos? Nenhum! O contrário teria sido uma anomalia. A sua ausência, era, pois muito natural e quase obrigatória.
A carne havia sido recortada em pedaços bastante grossos, como diz acima.
Como Joãozinho e o Capitão Guazú-Ãcã, servi-me de um que piquei com a ajuda da minha faca.
Apanhei-o em seguida na mão esquerda, para cortar nele pedacinhos que banhava, como os meus comensais, no pratinho do molho.