CAPÍTULO XXXII
CONVERSAS E REFLEXÕES A RESPEITO DA NOSSA PRÓXIMA CAÇADA.
Pouco depois de nossa chegada à aldeia, Jhivajhãá, que estava assando um magnífico churrasco bem gordo, trouxe-o perto de mim.
Eu estava deitado na minha rede; e no couro que se estendia debaixo, Joãozinho veio sentar-se.
Ergui-me, e em seguida sentando-me na rede, encetei o almoço talhando o churrasco que Jhivajhãá segurava, mantendo o espeto em posição vertical.
Joãozinho acompanhava-me.
Como de costume, raízes de mandioca assadas faziam o ofício de pão.
Quando acabamos, Jhivajhãá tirou a mesma, levando o espeto e o pequeno pedaço de carne que nele tinha ficado e, logo serviu-me o mate.
Já a noite invadia o rancho, cuja palha do teto, caindo muito baixo, contribuía a torná-lo mais escuro.
A poucos metros dele o fogo da cozinha no qual Jhivajhãá havia jogado alguns ramos secos, lançou uma bela chama que durante alguns minutos iluminou todo o interior do rancho.
Aproveitei essa luz para arrumar meus trens na minha rede.